sábado, 25 de fevereiro de 2012

Quanto tempo!

Poxa, só agora percebi que não escrevo há 2 anos. Não que eu não tenha mais nada a escrever, mas a vida me trouxe muitas tarefas ultimamente...Uma delas se chama Lucca. Confesso que troquei os meus devaneios aqui no blog pelas estorinhas das trelas de Lucca contadas no Facebook. Mas, os filhos crescem, vão ficando cada vez menos dependentes da gente e, de certa forma, vamos ficando pra trás na vida deles...Então, vou reinaugurar meu querido blog, que é onde posso "desembuchar" tudo, ou quase tudo, que se passa aqui na minha cachola!

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Revoluções

Pra você, qual a melhor e mais revolucionária ferramenta digital?

a. a Internet como um todo.
b. o e-mail.
c. o Orkut.
d. o Twitter.
e. os sites de busca.

Independentemente da sua resposta, certamente você concorda comigo com relação ao título deste post, não? Olha eu aqui toda metida, fazendo como Machado de Assis, dialogando com o meu leitor, fazendo digressão...
Ontem, uma pessoa que admiro muito pela garra, pela força de vontade, que lutou bravamente contra o câncer e é uma grande educadora, disse-me que fiz a diferença em sua vida. Foi através do e-mail que nós nos comunicamos insistentemente até conseguirmos nos enviar arquivos de texto que os nossos computadores insistiam em não abrir... Fiquei muito feliz com sua afirmativa, pois, como já citei em um post por aí, é difícil demais conseguir reconhecer o nosso papel na nossa vida e na do outro. Eu escolhi ser professora por acaso, mas percebi que assim posso fazer a diferença. Fiz a diferença na vida de alguém, sem esperar nada em troca, só pelo prazer em ajudar quem precisou de mim... Isso não tem preço. A satisfação é inexorável. Aí, você, meu caro leitor, me pergunta: e o que isso tem com o danado do título do post? E eu respondo: esta é a verdadeira revolução, interferir na vida do outro, fazer a diferença, fazer o bem! É assim que me sinto hoje...

sábado, 17 de outubro de 2009

Termine!

Hoje foi um desastre. Nunca tive a sensação de derrota como tive hoje. Coisas inacabadas não são uma constante pra mim, tento de todas as formas fazer tudo certo, do meu jeito, mas certo. Sabe quando algo acontece pra você e você diz: "isso é perfeito!", mas logo depois acontece alguma coisa que impede essa perfeição? Ah, isso acaba de me ocorrer. A falta do diploma nunca atrapalhou o meu cotidiano nas escolas. O "depois termino o curso" era o que mais eu dizia até pouco tempo, já que isso não interferia na qualidade das minhas aulas... Mas, infelizmente, mesmo não dizendo o quão competente ou quem você é, o DIPLOMA é algo indispensável...

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Músicas

Às vezes nada nos define tão bem quanto as músicas que gostamos de ouvir. Ando tendo um tempo maior agora frente à TV e dias desses me dei conta de que estou realmente envelhecendo. Quando era pequena, uma pessoa de 30 anos, pra mim, já era "coroa". Apesar de já estar chegando perto dessa "kilometragem", não me vejo tão velha. Às vezes me sinto um pouco mais velha... Mas, voltando às músicas, tenho assistido um pouco mais à MTV. Como tudo está diferente daquela época na qual tínhamos que ligar a antena da tv ao videocassete para poder vê-la em UHF... Os jovens de hoje mal sabem o que é um videocassete... Meus apresentadores favoritos: Astrid Fontenelle, Edgar, Thunderbird, Cris Couto, Cris Niklas, Soninha, Fábio Massari, Zeca Camargo... Os melhores programas: Top 10, Top 20, Clássicos MTV, Lado B, Drops MTV... Vixi, quanto tempo mesmo... Mas, resolvi escrever este post após uma constatação. Agora, de manhãzinha bem cedo, há o LAB Clássicos e percebi que os Clássicos de hoje são as músicas e bandas que estavam no auge naquela época já citada da antena UHF. Por isso que sei que estou ficando velha. Na minha época de curtir MTV, os clássicos eram as grandes bandas das décadas de 70/80: The Doors, The Smiths, Led Zeppelin, Pink Floyd, The Cure... Agora as minhas bandas favoritas e outras que eu gostava por algumas músicas embalam o LAB Clássicos: Pearl Jam, Soundgarden, Nirvana, U2, Stone Temple Pilots, Guns'n'Roses, REM, Metallica, No Doubt, Sublime... Fiquei assistindo e me perguntando: Isso é clássico? Eita!!!

sábado, 4 de abril de 2009

Emoções...

O nascimento de um filho desperta vários sentimentos: medo, tristeza, vazio, ansiedade, preocupação, alegria, alívio... Medo há da hora do parto, da dor, de que as coisas não deem certo, do futuro. A tristeza aparece quando percebemos que não podemos permanecer protegendo nosso bebê e que agora ele é tão vulnerável quanto nós mesmas, tanto às doenças, quanto às pessoas, quanto às coisas ruins que o mundo e a vida se encarregam de proporcionar a cada um... Há um certo vazio dentro de nós... A ansiedade é um dos sentimentos que compartilhamos com todos: a espera para saber se está tudo bem com o bebê e com sua saúde (nisso a preocupação vem mesclada!), para ver seu rostinho pela primeira vez, pra saber com quem ele mais se parece... A alegria pelo nascimento vem com certa dose de alívio, quando percebemos que daremos um jeito em tudo, que permanecendo juntos teremos tudo conspirando a nosso favor para que façamos daquela nova vida uma vida cheia de amor... Poucas palavras pra expressar tantos sentimentos diferentes e, muitas vezes, contraditórios...

terça-feira, 31 de março de 2009

Valores

Interessante como as coisas são...
O que pra mim é legal, pra você pode não ser.
Já comentei em um outro post que não sei bem quando surgiu minha paixão por tudo que se refere à Espanha. Acho que tudo que vem de lá me traz uma aura de magia, como algo que eu já conhecesse, de uma outra vida...
Mas na verdade, este post não é sobre essa sensação e sim sobre o que nos desperta, ou não, interesse.
Há pouco tempo passei por uma experiência engraçada e percebi um pouco o quanto há de diferente entre as pessoas. Enquanto pra mim tudo aquilo era excepcionalmente bom, uma bela oportunidade de aprender e conhecer mais sobre tantas coisas, para muitos era um tormento. Não sei se foi falta de habilidade de alguns, mas tudo poderia ser melhor se percebido por outro ângulo.
Acho estranho quando vejo que algumas pessoas não têm interesse em aprender outra língua, em conhecer outra cultura, o que pra mim é extremamente válido e enriquecedor...E conviver com um estrangeiro então? Escutar estórias, saber mais sobre como as pessoas de lá se comportam, falam, pensam... Conhecer mais sobre música, artes plásticas, locais importantes culturalmente falando, etc.
Fico um pouco frustrada, confesso, quando percebo o descaso das pessoas quando o assunto é algo pouco prático, que tem mais validade para o intelecto do que para o cotidiano. É como se as pessoas ficassem estagnadas, paralisadas em seu interior, se importando apenas com o que comprarão quando o salário chegar, que roupa usarão pra aquela tal festa, a tal festa com tal celebridade... Afff... Chega a me dar uma impaciência... Ah, melhor parar por aqui!

domingo, 8 de março de 2009

Dia Internacional da Mulher. Será?

Tenho 1,64m. Estou no oitavo mês de gravidez. Iniciei a gestação, de um único feto, pesando 69kg. Tinha plena consciência do que ocorreria com meu corpo e com o resto da minha vida com a chegada de mais um filho.
Na última semana enfrentei a possibilidade do meu bebê nascer antes da hora. Repouso e medicamentos foram necessários.
Nesta mesma época uma polêmica foi gerada e dentro dela alguém que talvez nem saiba o que realmente acontecia à sua volta. Fico tentando imaginar o que se passou na cabeça da criança que, violentada pelo padrasto durante três anos seguidos, acabou grávida de gêmeos, se é que se passou algo pela cabeça tão imatura, despreparada para a vida, tão indefesa, tão inocente, pra resumir, tão CRIANÇA.
Acho que nunca tive tanto medo de algo como da violência sexual. Violência que deixa marcas profundas demais e, na maioria das vezes, invisíveis.
Com pouco mais de 30kg e 1,36m, como seria possível que um corpo tão franzino suportasse uma gestação, ainda mais de gêmeos? Que vida teriam as três crianças caso os bebês sobrevivessem? Vida é apenas sobreviver, respirar?
Infelizmente, como já postei aqui uma vez, é verdadeiramente uma pena que a Igreja não seja apenas Deus. As declarações de um velho caduco fizeram do aborto, realizado por uma equipe médica, um crime. E ele ainda completou o absurdo dizendo que aquele homem, que praticou tal aberração com a criança e com sua irmã mais velha, era menos pecador que os que autorizaram e realizaram o aborto na menina. "Não julgueis para não seres julgados", diz a Bíblia. É o que mais faz a Igreja. Com seus dogmas retrógrados, não percebem que só afastam mais ainda as pessoas de Deus, não percebem que tudo é mutável e que temos que nos adaptar sempre. Lei de Deus, Lei dos Homens. Onde está Deus? Deus conversava com os seus, segundo o Antigo Testamento. Com quem Deus conversa hoje em dia? Acho que ele desistiu dos homens e deve ter se arrependido de ter nos dado o Livre Arbítrio. Mesmo longe da perfeição, ainda devemos confiar na Lei dos Homens.